A aventura começa...

Estava Mary, Julie Colin e sua avó; uma bondosa senhora chamada Julieta Colin. Julie e Mary eram irmãs gêmeas, mas não totalmente idênticas, as duas tinham pele branca, cabelos castanhos, cortados no mesmo tamanho, mas Julie tinha olhos azuis enquanto Mary tinha olhos verdes claro, as duas tinham mais ou menos um metro e vinte centímetros, eram bem pequeninas. Suas personalidades eram parecidas, as duas eram menininhas muito inteligentes, educadas, meigas e bonitas por família.

Um dia, Mary e Julie estavam conversando com sua avó, a única que acredita em suas histórias surreais e mirabolantes, típicas da imaginação de uma criança de cinco anos de idade, mas as duas juravam que suas histórias eram reais, mas para não chorarem enquanto as pessoas malvadas não acreditavam em suas histórias, e para evitarem isso, elas mantêm suas aventuras em segredo, em um triângulo aventureiro, entre Mary, Julie e Julieta.

Estavam as três na frente da lareira, quentinhas e aquecidas pelo fogo, todas embaixo de cobertas enormes, e várias almofadas bordadas pela vovó. Quando o silêncio foi embora, e vovó Julieta perguntou:

-O que vocês realmente fizeram ontem à tarde? Não vi vocês duas correndo pela casa com suas bonecas na mão, achei estranho!

-Ah vovó, sabe, nós estávamos nos divertindo...

-Se divertindo... Sei... Qual foi a aventura desta vez?

-Ah vovó, hoje é natal, sabe, papai Noel fica voando pelo mundo inteiro de noite, não é?

-Pelo o que sei; sim

-Então, simplesmente estávamos no parque imaginando como ele faz isso em apenas uma noite...

-Sei, quero saber de cada detalhe de tudo isso, e a verdade!

-Está bem, você quer saber a verdade?

-Sim!

-Ok, a verdade é QUE eu fugi com a minha irmã para o telhado da outra casa, na outra rua, dai nós estávamos nos equilibrando e indo para chaminé, DAÍ, foi quando eu vi uma bola enorme vindo em nossa direção, daí nós paramos a bola, DAÍ, quando nós fomos ver, a bola grande e vermelha se mexeu! O.O sabe o que era?

-O que era?

-Era o papai Noel! Daí, ele nos perguntou o que nós estávamos fazendo em cima de um telhado do lado da chaminé, daí a nós respondemos que estávamos fugindo de casa, pois estava muito chato, daí, o papai Noel nos perguntou se queríamos um cafezinho...

-Vocês aceitaram né? Não são todas as pessoas que tem o prazer de encontrar o senhor Noel e ainda tomar um café, não é verdade?

-Sim vovó, claro que aceitamos vovó, afinal estava muito frio, até estávamos com blusa de frio de lã, daí a última coisa que eu vi foi uma rena se aproximando, daí ela deitou no colo do papai Noel e disse "mamã", e eu que não estava entendendo nada, perguntei pro papai Noel o que era aquilo, e ele me perguntou se eu tinha ouvido a rena falar, daí eu respondi a verdade, que sim, eu tinha ouvido a rena falar "mamã", que significa mamãe (para os que não entendem), mas ele me disse duas coisas; primeiro: que era o efeito do café mágico que ele nos deu! Segundo: que na verdade, além de ser efeito do café, a rena REALMENTE tinha falado, era sua primeira palavra, pois ela estava voando pelos ares da cidade, em treino, pois tinha acabado de nascer, mas só quem consegue o efeito do café mágico - como eu - consegue escutar as renas, ou também quem é alguma criatura mágica QUE EXISTE como o papai Noel!

-Meu Deus! Que acontecimento surreal!

-Sim vovó, mas é verdade! Continuando...; depois, todos nós dormimos daí a minha irmã estraga-prazeres acordou todos dizendo que tínhamos que ir pra casa, por que senão era capaz do papai e da mamãe chamarem a polícia, pois obviamente não iam nos procurar nos telhados, então não nos achariam. Legal, né?! Então, onde eu parei... AH claro, dai ela acordo a gente e antes de começarmos a pular de telhado em telhado pra irmos para a casa, ele deu três balas pra cada uma, e disse que quando realmente precisarmos de algo, era só pensar e logo em seguida comer uma bala inteira, mas só se fosse urgente. Então nós agradecemos, e pulamos de telhado em telhado até chegar no nosso telhado, e na nossa chaminé. Daí, nós pulamos dentro da nossa chaminé e entramos em casa, com as balas e exclusivamente cheias de pó de chaminé! Foi quando mamãe nos viu na sala, levantando do chão, pretas de sujeira e com as balas no bolso, foi quando ela disse:

-onde vocês estavam?

-brincando na chaminé, mamãe

-vocês não podiam brincar de bonecas, não?

-nós já brincamos, queríamos algo diferente (risos)

-está bem, mas hoje é véspera de natal, todos estão na sala comendo, conversando e rindo, vão se lavar e botem esse vestido na lavanderia para que a empregada possa lavar depois, está bem?

-sim mamãe.

E lá fomos nós tomar banho, e botar os tais vestidos na lavanderia. Tomamos banho, e na hora de se secar, estávamos escolhendo uma nova roupa para vestir, mas não para se sujar novamente. Foi quando nós começamos a comentar do nosso “passeio comum”, e nos empolgamos com o assunto, e assunto foi fluindo, e fluindo, até que a mamãe surgiu no quarto, abrindo a porta, e escutou um pouquinho da nossa conversa, e nos perguntou:

-do que vocês duas estavam falando?

-nada de mais, mamãe. Só do nosso sonho (risadinhas).

-Hum... Está bem! Mas terminem de se trocar, estão todos na sala esperando por vocês! E não demorem!

E ela saiu do quarto, dando risadinhas, e quando percebemos que mamãe já estava descendo as escadas, nós voltamos a falar do “nosso sonho”, mas nos apressamos para poder comer, afinal, só tomamos um café com o senhor Noel, a fome já havia vindo nos visitar(risos).

Apressamo-nos para comer, afinal estávamos atrasadas para a ceia natalina, então terminamos de nos trocar, e saímos pela escada até chegar à grande sala de jantar, onde estavam meus avos, tios e pais.

Todos conversavam na maior felicidade, todos riam, contavam histórias da família, comentavam das boas lembranças, das aventuras em família, mas Mary e Julie não ousaram abrir a boca para comentar de suas aventuras mirabolantes, já haviam vividas muitas aventuras, mas só começaram as escrevê-las quando terminaram de aprender com a mamãe a escrever. Mas então, todos estavam felizes e com grandes risadas na mesa de jantar, quando vovó chegou com um peru quase que brilhando numa bandeja prateada. O peru estava bem enfeitado, e super cheiroso, então a fome foi aumentando cada vez mais, e então, depois de um longo tempo comendo e conversando mais, mamãe apareceu com um bolo maravilhoso, e vovó com a gelatina, a única coisa que saiu da minha boca foi:

-Vovó e mamãe, a comida estava deliciosa, principalmente por que foram vocês mesmas que fizeram, e com um ingrediente especial que eu sei qual é; amor!

-Isso mesmo, Mary!

Bocejei, estava quase dormindo na mesa, mamãe viu o tamanho do meu bocejo e comentou:

-O que vocês duas acham de ir dormir?

-Está bem mamãe, afinal, já está tarde.

-Isso mesmo, daqui a pouco eu subo para cobrir vocês duas, está bem?

-sim mamãe

Então fui desejando uma boa noite para todos, inclusive para Sasha, uma poodle minha e da Julie, ela é bem pequenininha, ainda filhote. Então eu e Julie subimos para o nosso quarto, e quando estávamos nos deitando, mamãe apareceu, e nos beijou nossas bochechas e nos desejou uma boa noite e um bom sonho.

Boa Noite e tenham uma boa semana! Postaremos uma história por semana (aos domingos), não esqueçam de comentar! Até a próxima aventura!